Morretes - Paraná

          Que tal ir a Morretes comer um barreado? Esse é um programa pra lá de bom para quem é de Curitiba e região, para o pessoal que vem de fora o ideal é se hospedar pela região e desfrutar as maravilhas dessa região do Paraná.
       
          Para chegar a Morretes :

Pela BR 277, depois pela PR 408.
Pela Estrada da Graciosa, a partir da BR 116,
ou ainda pela Ferrovia Morretes-Curitiba.
Distante 68 km de Curitiba.


          Uma boa opção para descer a Morretes partindo de Curitiba é a conhecida viagem de trem, são 110 quilômetros viajando pela maior área preservada de Mata Atlântica do Brasil e por uma ferrovia com 130 anos de história. O Trem da Serra do Mar Paranaense parte diariamente de Curitiba rumo à cidade de Morretes. São aproximadamente 3 horas de viagem. Eleito pelo jornal The Guardian como um dos 10 passeios de trem mais espetaculares do mundo!

          A empresa Serra Verde Express possui vagões que podem transportar as motos, nesse caso é interessante entrar em contato antecipadamente para ver a disponibilidade e a possibilidade.


          A descida de moto pela Estrada da Graciosa, ou  PR 410, é uma das mais belas estradas desse nosso país, é uma estrada pertencente ao governo do Paraná que utiliza a antiga rota dos tropeiros em direção ao litoral do Estado, interligando o município de Quatro Barras (Região Metropolitana de Curitiba) às cidades de Morretes e Antonina.



             O leste paranaense constitui uma configuração privilegiada no contexto do planeta. Além de ser o pulmão do Estado e oxigenar o cérebro da natureza, é beneficiado pela lei do ICMS Ecológico que paga para os municípios ecológicos uma fatia do bolo financeiro do Estado. Não por isto que o mundo inteiro está de olho nessa microrregião. Ela concentra a maior parte da mata nativa do Paraná.




          Encontra-se totalmente dentro da cobiçada Mata Atlântica que tem sido alvo de interesses internacionais. Para chegar a Morretes o interessante é descer pela conhecida Serra da Graciosa, apreciando as belezas da Mata Atlântica, fazer uma paradinha lá no final da serra para comer um pastel com caldo de cana e molhar, fotografar a ponte velha sobre o Rio Mãe Catira. Um pouco mais a frente encontrará o povoado de  São João da Graciosa e poderá molhar os pés no Rio Nhundiaquara, ou então se arriscar num belo passeio, descendo o rio de boia.

          Bom, chegando em Morretes você tem que apreciar o delicioso barreado, o prato mais tradicional do Paraná, o prato consiste em um ou mais tipos de carne bovina de segunda e magra, como a paleta, a maminha e o patinho, temperados com cebola, alho, toucinho de porco, pimenta-do-reino, louro e cominho e cozida até desmanchar. O preparo é misturado à farinha de mandioca (até receber a consistência que dá nome ao prato), e servida com arroz e banana-da-terra fatiada.


          Numa pesquisa entre 300 universitários nos anos de 95, 96 e 97 que passaram por Morretes e responderam a pergunta: " O que é Morretes para você?". Sem quantificar ou alinhar respostas, elas oscilam entre:


Morretes é: 

- O Nhundiaquara
- A história e a tradição
- Os engenhos e a cachaça
- As casas antigas
- O Fandango e o Pau de Fita
- A visagem, o corpo seco e o Saci
- Os apelidos
- A panela de ouro
- O calor O jeito de falar Os mais velhos
- A Nossa Senhora do Porto e a Festa do Divino
- A mimosa e o barreado
- As igrejas
- O quintal e as bananeiras
- A beira do rio e as bromélias


          Poderia descrever sobre cada item acima, mas o interessante seria vocês descerem a serra e conhecerem pessoalmente, a relação refere-se ao que fazer em Morretes, segue abaixo um texto reproduzido do site http://www.morretes.com.br

Morretes 1820


          Nesta data, Auguste de Saint-Hilaire, um pesquisador da fauna brasileira que passou pelo Brasil entre 1816 e 1822, desceu o planalto para o litoral e descreve algumas passagens por Morretes e Porto de Cima. 

" Ao chegar ao Porto eu me vi em outra atmosfera o ar era pesado e o calor muito mais forte do que nos arredores de Curitiba e nos Campos Gerais. Eu não me achava mais nem no planalto, nem na serra, e sim nas proximidades do litoral. De repente, realmente voltei a ver as plantas cultivadas nas regiões mais quentes do Brasil. Em lugar dos pessegueiros que cercam as habitações do distrito de Curitiba, são as bananeiras que abrem suas largas folhas sobre as casas do Porto. "

Saint-Hilaire descreve que os habitantes da região eram mestiços de índios, de brancos e mulatos e ao chegar em Morretes, o local contava com 60 casas e a paróquia, tinha cerca de mil fiéis.

" Parei no arraial de Morretes, situado em aprazível local, à beira do rio Cubatão " ( hoje Nhundiaquara )

          O ponto mais alto deste arraial, era justamente onde havia se construído a paróquia. De lá podia-se ter uma visão mais detalhada. Não por acaso que justamente neste lugar o primeiro morador oficial de Morretes escolheu este mesmo local para construir sua casa. Isto bem antes da construção da igreja cujo início se deu sob forma de uma pequena capela consagrada à Nossa Senhora do Porto dos Três Morretes, benta em 1769.

          João de Almeida, rendeiro do porto tinha autorização para cobrar impostos e fazer o comércio do rio Cubatão. O primeiro morador, aqui chegou entre 1725 e 1730.

          Este " outeiro ", local onde se instalou João, depois a Matriz ,é o ponto mais alto da cidade e por lá também Saint-Hilaire passou em 1820.

          Ao chegar ali naquele pequeno morro, daquele outeiro Saint-Hilaire pôde concluir o que era Morretes.

........." e nada ali, absolutamente nada, nos faz recordar o aspecto severo dos arredores de Curitiba e dos Campos Gerais "


          A palavra " outeiro " era muito utilizada na época. Ela vem do latim e significa " a parte mais alta do altar ". A Igreja, assim como a língua Tupi, tiveram uma forte influência na identidade cultural da região.

          Esta palavra também designa uma espécie de fusão entre a Igreja e a Geografia, já que posteriormente ao significado original, ela passou a ser usada como sinônimo de " pequeno morro".

          A mesma fusão ocorre entre o Tupi e a Geografia, já que Nhundiaquara, que fica poucos metros abaixo deste " outeiro ", vem do Tupi.

          A palavra outeiro é encontrada na obra de Saint-Hilaire em 1820 e também em 1851, na obra de Antônio Vieira dos Santos.

          Não há dúvidas de que o Menino Deus dos Três Morretes ( nome original da cidade ) não foi apenas dado pela relevância geográfica dos morros. Seu outeiro, seu altar, sua altura ainda é maior; porque Morretes é também Sagrada.

" Sinhor bom Jesuis ! Deus que abençõe ! "

     Onde ficar:

Hotéis e Pousadas.

Pousada Dona Laura
- Rua Rômulo Pereira, 53 - Centro Histórico de Morretes - Tel: 0**41 3462-1100

Pousada Dona Siroba
- Porto de Cima - Praça Comendador Macedo - Tel: 0**41-3462-1522 e 3462-2006

Pousada Querência da Serra
- América de Cima - Tel: 0**41 3462-2695


HOTÉIS

HOTEL BOM JESUS
- RUA XV DE NOVEMBRO, 281 - Fone 041-3462-1282

POUSADAS

Pousada Dona Laura
- Rua Rômulo Pereira, 53 - Centro Histórico de Morretes - Tel: 0**41 3462-1100

Pousada Dona Siroba
- Porto de Cima - Praça Comendador Macedo - Tel: 0**41-3462-1522 e 3462-2006

Pousada Querência da Serra
- América de Cima - Tel: 0**41 3462-2695

CAMPINGS

Acampamento Água Doce
- Porto de Cima - Tel: 0**41 3252-5186

Camping Pousada Dona Siroba
- Porto de Cima - Praça Comendador Macedo - Tel: 0**41-3462-1522 e 3462-2006

Camping Dois Rios
- São João da Graciosa

Camping Histórico
- São João da Graciosa, ao lado da Capela - Tel: 0**41 3462-1678 r: 269


Restaurante Usina do Sabor




Coreto da cidade

Restaurante Nhundiaquara





Restaurante Madalozo



Igreja Nossa Senhora do Porto Morretes


Igreja do Porto de Cima - Morretes

Igreja São Benedito

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