La Paz - Bolívia

          Começo dizendo que conhecer La Paz foi uma experiência fora do normal, é uma cidade pouco maior que Curitiba, possui aproximadamente 2 milhões de habitantes,. Já na entrada da cidade fomos surpreendidos comum casamento numa das pontes que atravessava a avenida de acesso ao centro da cidade.

Distâncias de algumas capitais brasileiras até La Paz. (Se a sua cidade não esta relacionada, abra o link de qualquer uma delas e substitua o nome da cidade escolhida pela  sua e tecle entre).

Curitiba: 2.921 km
São Paulo: 2942 km
Porto Alegre: 3.019 km
Manaus: 2.745 km
Fortaleza: 4.996 km
Salvador: 4.359 km
Rio de Janeiro: 3.368 km
Porto Velho: 1,858 km
Florianopolis: 3.297 km
Belo Horizonte: 3.229 km

localização La Paz : Localiza-se no oeste do país, a 3 660 metros de altitude. Tem aproximadamente 2 087 597 habitantes.

La Paz Latitude
-16,500000000000000000

La Paz Longitude
-68,149999999999980000

          A cidade esta encravada na Cordilheira dos Andes, algo semelhantes às favelas nos morros do Rio de Janeiro, nas casas não
existe o reboco nas paredes. Depois de algum aqui em Curitiba, descobri o motivo, o valor dos impostos para as casas são diferenciados pelo reboco, uma cliente de imposto de renda que esta fazendo o Programa Ciência sem Fronteiras me relatou que o IPTU deles é mais barato para as casas sem esse acabamento.

          O trânsito da cidade é muito confuso, pois mistura-se com comerciantes ambulantes que vendem seus produtos na rua, num dos congestionamentos fomos abordados por um casal boliviano, eles nos orientaram para tomar cuidado com nossa segurança,
alertando sob a possibilidade de encontrar policiais corruptos. Por sorte, não tivemos esse tipo de problema na Bolivia, fomos bem tratados por todos os policiais pelos quais passamos. Xamãs lêem o futuro em folhas de coca no Mercado de las Brujas, enquanto que o centro nervoso da cidade é a Calle del Comercio, onde badulaques diversos são ofertados aos turistas.

          Ficamos hospedados no Hotel Copacabana, na Calle Mexico, no centro da cidade. Chegar até lá foi uma aventura, nossos GPS não contato com o satélite e a hora que conseguis nos mandava para caminhos dos quais tínhamos certeza que estava errado, moradores locais já haviam me informado  que a Calle Mexico ficava na parte baixa da cidade e o GPS nos mandava para cima, tomei a decisão de pedir uma ajuda a um taxista, pagamos uma corrida e ele nos conduziu até o Hotel.
       
          Ficamos em La Paz apenas um dia, nosso roteiro original era para a Estrada da Morte, nós fomos até o inicio da estrada, havíamos optado em subi-lá ao invés de desce-lá, eu estava com problemas na pastilha de freio,já um pouco a frente de Coroico fomos surpreendidos, a estrada estava bloqueada para a construção de um portal, paciência, fica para a próxima.

          No retorno a La Paz paramos para abastecer nossas motos, o pouco tempo que ficamos ali foi
suficiente para a chegada de dois gaúchos, o Pedro e o Brasil. Eles optaram em descer a Estrada da Morte e quando chegaram lá em baixo tiveram que se virar para passar pela obra.

          Em La Paz saímos para caminhar pelo centro da cidade, em uma lanchonete eu pedi para
experimentar o Api, uma bebida tipica boliviana, servida quente e um pouco parecida com o quentão, porém, seu preparo é a base de milho roxo, água, canela e açúcar, alem de ser aromatizada com anis, é uma delícia.  Para quem conhecer a culinário local, o idela é andar pela Avenida 16 de Julio, onde se concentram restaurantes, bares e teatros e com demonstração de grupos artísticos.


          Uma das dificuldades que passamos na Bolívia foi em relação ao abastecimento das motos, alguns postos de gasolina se negaram a fornecer combustível e naqueles que conseguimos fomos obrigados a pagar  três vezes o valor da bomba, tudo bem, afinal a gasolina deles é três vezes menor que a nossa.

          Outro detalhe importante, fotografias da população indígena da Bolívia. Eles não curtem muito
ser fotografados e esse fato desse ser muito respeitado, percebemos que existem muito deles que se oferecem em troco de pagamento. No interior das igrejas, antes de fotografar verifique com o padre se é permitido, o povo boliviano é fechado, mas se você seguir umas regrinhas básicas e demonstrar cordialidade terá um retorno daquele povo tão sofrido.

          Por onde andamos no país, percebemos muito a mão de obra feminina, perguntamos onde estariam os homens e a resposta que veio foi que eles estariam trabalhando nas minas, porém, não foi isso que nós enxergamos nas cidades, nos comércios, onde a maioria são mulheres.

          Sair da cidade rumo ao Peru foi tenso, imagine fosse subir a Cordilheira sem fazer uso de caracoles, num determinado ponto da subida a minha moto que estava em primeira marcha começou a perder o giro. Parei e encostei a roda traseira no meio final, acelerei e embalei, não seria exagero  dizer que fiquei com medo da moto empinar para trás.

          Gostei da cidade, pretendo voltar lá novamente.


Um pouco da história de La Paz - Bolivia


          A cidade de Nuestra Señora de La Paz (ou simplesmente "La Paz") foi fundada em 20 de outubro de 1548, pelo capitão espanhol Alonso de Mendoza, no local em que, atualmente, se situa a comunidade de Laja.

          A fundação da cidade ocorreu por ordem de Dom Pedro de La Gasca, Vice-Rei do Peru naquela oportunidade, em celebração da restauração da paz naquele Vice-Reino. Coincidiu tal fato, assim, com o aniversário de um ano da histórica Batalha de Huarina, em que se enfrentaram os
seguidores de Gonzalo Pizarro e Diego de Almagro, em guerra civil deflagrada pela insurreição de Pizarro diante de Blasco Nuñez Vela, primeiro Vice-Rei do Peru.

          Dois dias após a fundação de La Paz, dirigindo-se o capitão Mendoza ao vale de Chuquiagu, nas proximidades de Laja, onde lhe pareceram o clima e a geografia mais propícios ao estabelecimento urbano – fatores estes, favorecidos, ademais, pela presença do rio Choqueyapu, rico em ouro –, decidiu-se pela transferência da cidade recém-fundada a este novo sítio, local onde se encontra até os dias atuais.

          Sete anos após, foi enviado a La Paz, por determinação de Carlos V, Rei da Espanha, o atual escudo de armas da cidade, em que se lê a inscrição "Los discordes en concordia, en paz y amor se juntaron y pueblo de paz fundaron para perpetua memoria" ("Os discordantes em concórdia, em paz e amor se juntaram e povoado de paz fundaram para perpétua memória").

















































 

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