Expedições Latinas esteve num pedacinho da Holanda aqui no Brasil, ali nos Campos Gerais do Paraná esta a cidade de Carambeí, conhecida pela forte presença holandesa. Com uma população estimada em pouco mais de 20 mil habitantes, percebe-se a influência da colonização logo na entrada da cidade, onde existe a reprodução de pequenos moinhos de vento, um dos ícones mais conhecidos da Holanda. A cultura local é fortemente influenciada pelas cooperativas e oferecem gastronomia, história, artesanato e um grande aprendizado.
Estivemos naquele que é considerado o maior museu a céu aberto do Brasil, o Parque Histórico de Carambeí, em 2001 foi inaugurada a Casa da Memória, e em 2011 a Vila Histórica, uma reprodução da Colônia Carambehy. Com réplicas de casas, escolas, fábrica de laticínios, antigo matadouro e até da igreja com um cemitério ao lado, em meio a belos jardins, as construções remetem às décadas de 30 a 50, fazendo os visitantes imaginarem com muita facilidade como eram as coisas durante a época da imigração, uma percepção bem realista de como foi a vida dos colonos na comunidade.
No dia 27 de maio de 2012 o Parque inaugurou o Parque das Águas, o espaço foi inspirado no Zaanse Schans, parque ambiental holandês, com a intenção de retratar a relação da Holanda com os recursos hídricos. composto por construções temáticas e diversos modos de engenharias para o controle do fluxo das águas com canais, espelhos d'águas, moinhos, diques, polderes, pontes e calhas. No ambiente criado com intuito de preservar a relação Brasil e Holanda, um dos principais temas abordados é a sustentabilidade.
Hoje ele possui uma área de 100 mil m² sendo 6 mil m² de área construída para uso do museu, o Parque Histórico de Carambeí se destaca por ser um projeto de caráter sociocultural com o compromisso de preservar a memória dos imigrantes que se estabeleceram na cidade de Carambeí e difundir a cultura por meio de seu Patrimônio Material e Imaterial.
Carambeí é um excelente destino para grupos de amigos motociclistas que buscam alternativas em turismo, para quem é de Curitiba, Ponta Grossa e região pode ser feito tranquilamente o tradicional bate-volta, para quem vem um pouco mais distante pode se hospedar em hotéis da cidade ou então em Castro e Ponta Grossa, cidades que também fazem parte dos Campos Gerais e que vale incluir no roteiro.
Carambeí é um excelente destino para grupos de amigos motociclistas que buscam alternativas em turismo, para quem é de Curitiba, Ponta Grossa e região pode ser feito tranquilamente o tradicional bate-volta, para quem vem um pouco mais distante pode se hospedar em hotéis da cidade ou então em Castro e Ponta Grossa, cidades que também fazem parte dos Campos Gerais e que vale incluir no roteiro.
ARTESANATO:
Por onde passamos costumamos sempre trazer conosco um pequeno souvenier, junto ao Restaurante Koffieehuis esta instalada uma pequena loja do qual o turista poderá comprar uma lembrança, a fascinação pela tradição de um povo tem sua origem no seu patrimônio cultural. Na loja de Souvenirs do Parque Histórico de Carambeí o turista encontrará porcelanas típicas holandesas, os famosos Delft Blue, produtos institucionais e artesanatos locais que remetem à cultura holandesa e brasileira.
GASTRONOMIA
A alimentação foi um aspecto importante na formação da cultura holandesa. Muitos dos seus hábitos e de sua identidade cultural estão relacionados direta e indiretamente às práticas alimentares adotadas pelo povo Batavo. O Parque Histórico de Carambeí oferece dois espaços para experimentar as delicias da culinária holandesa:
Com acesso livre e sem taxa de visitação, o Koffiehuis – Confeitaria e Restaurante do Parque Histórico de Carambeí oferece gastronomia típica holandesa e indonésia em um espaço cultural que proporciona ao visitante conhecer a rica culinária local, que sofre uma grande influência dos sabores e aromas da Holanda e se unem à gastronomia e cultura da Indonésia, resultando numa mistura de diferentes sensações, texturas, paladares e sotaques.
Serviço
Almoço típico com buffet livreSábados, Domingos e feriados
12h às 14h
Confeitaria
Terça à Domingo
11h às 19h
O Ons Hoekje simboliza o ‘Nosso Cantinho’, um espaço especial onde você poderá desfrutar dos mais saborosos petiscos típicos holandeses num local aconchegante com uma vista deslumbrante para os lagos e canais do Parque das Águas, ali você poderá experimentar os deliciosos poffertjes com um aromático café.
Uma curiosidade: Em Carambeí também foi formada a primeira cooperativa industrial do Brasil, atualmente conhecida como Batavo.
VISITAÇÃO ALAS MUSEAIS
Terça a Domingo das 11h às 18h.
Grupos devem ser agendados pelo e-mail agendamento@aphc.com.br
Venda de Ingressos no Outono e Inverno até às 17:45. Venda de Ingressos na Primavera e Verão até às 18:00.
Grupos devem ser agendados pelo e-mail agendamento@aphc.com.br
Venda de Ingressos no Outono e Inverno até às 17:45. Venda de Ingressos na Primavera e Verão até às 18:00.
R$15,00 Inteira (sujeito a alteração)
R$7,50 Meia Entrada (crianças a partir de 7 anos, professores, estudantes com carteirinha e doadores de sangue mediante comprovante)
Isentos (crianças de 0 a 6 anos, moradores de Carambeí mediante cadastro)
Política de gratuidade: Quarta-Feira com acesso gratuito, exceto para agendamento de grupos
COMO CHEGAR:
Endereço Avenida dos Pinheiros, 4050 - Carambeí - Pr
Endereço Avenida dos Pinheiros, 4050 - Carambeí - Pr
CARRO
De Curitiba a Ponta Grossa
Ir pela BR 277 sentido Curitiba – Ponta Grossa;
Seguir pela BR 277 passando pelo Município de Campo Largo;
Pegar a BR 376;
Pela PR 151, seguir sentido Carambeí/Castro;
Entrando no Município de Carambeí fazendo conversão a direita e passando por debaixo da rodovia.
Ir pela BR 277 sentido Curitiba – Ponta Grossa;
Seguir pela BR 277 passando pelo Município de Campo Largo;
Pegar a BR 376;
Pela PR 151, seguir sentido Carambeí/Castro;
Entrando no Município de Carambeí fazendo conversão a direita e passando por debaixo da rodovia.
ÔNIBUS
Hotel de Klomp
Av. Dos Pioneiros, 1306 | Centro, Carambeí, Paraná 84145000, Brasil
A Viação Iapó é a companhia de transporte responsável pela linha metropolitano que liga os municípios de Carambeí a Ponta Grossa e Carambeí a Castro. Os horários podem ser consultados no site da empresa.
ONDE FICAR
Av. Dos Pioneiros, 1306 | Centro, Carambeí, Paraná 84145000, Brasil
Hotel Agape
Rua Ouro Preto, 227, Carambeí, Paraná 84145-000, Brasil
Rua Ouro Preto, 227, Carambeí, Paraná 84145-000, Brasil
Rua das Flores, 127 | Colônia Castrolanda, Castro, Paraná, Brasil
Borgen Hotel Restaurante
Travessa Dos Pioneiros,, S/N, Castro, Paraná 84196-200, Brasil
HISTÓRIA DE CARAMBEÍ
(Fonte:Prefeitura Municipal de Carambeí)
O início de Carambeí está ligado por um bom tempo ao início do município de Castro, pois foi um único território por muitos anos. Em março de 1704, Pedro Taques de Almeida consegue a concessão de uma sesmaria na região Centro Sul do Paraná e a deixa sob os cuidados de seu filho José de Góis e Morais. Ele então constrói uma fazenda no local entre o rio Iapó e o Pitangui (atual município de Carambeí) que fica aos cuidados de sua família até 2 de junho de 1808, quando seu neto, Joaquim José Pinto de Moraes Leme resolve leiloá-la e ela é então arrematada pelo Sr. Joaquim José Pinto de Morais.
Entretanto, a fazenda estava arrendada ao coronel Manoel Gonçalves Guimarães, sendo administrada pelo seu genro Francisco Teixeira de Azevedo e sua filha Francisca, conhecida como a Sinhara de Carambeí. Passado algum tempo, o casal compra a fazenda, em sociedade com o Sr. João da Silva Machado – o Barão de Antonina. Quando a sociedade é desfeita, os Teixeira de Azevedo fixam residência no local. Como a Ordem dos Carmelitas havia proibido a passagem de tropeiros pela região do Capão Alto, a Fazenda Carambeí acaba tornando-se parte do trajeto e pousada para as tropas.
No começo do século XX, a empresa ferroviária Brazil Railway Company comprou a Fazenda Carambeí e começou a dividi-la em pequenos lotes com uma casa, canga para bois, três vacas leiteiras, sementes e adubo, visando a sua colonização e aumento no número de carga para seus trens. Nessa época, o governo promovia incentivos aos imigrantes que viessem para o Brasil e, em abril de 1911, chegavam os primeiros holandeses, das famílias Verschoor e Vriesman, à região de Carambeí. Após três anos, o número de holandeses já passava dos 50, dedicados, principalmente, à produção de laticínios.
No ano de 1925, são esses colonizadores, representados por nove sócios, que fundaram a Sociedade Cooperativa Hollandeza de Laticínios, a primeira cooperativa de produção do Brasil. Em 1928, a sociedade consegue seu registro com a razão social de Cooperativa Mista Batavo Ltda.
Na década de 1950 começou a fase de maior desenvolvimento de Carambeí. Com o crescimento da Cooperativa chegaram novos colonos e foram construídas as primeiras igrejas – católica e protestante –, a primeira escola e as primeiras lojas para comércio da região. Em 1966, a lei estadual nº. 5.409 cria o Distrito de Carambeí, ainda em Castro e, em 13 de dezembro de 1995, ele é desmembrado e elevado à município pela lei estatual nº. 11.225.
Toda essa evolução se deve às cooperativas criadas em Carambeí, pois foram elas que investiram na localidade, atraindo novos moradores e proporcionando a eles melhores condições de vida. A Batavo e a Central de Laticínios chegaram a comprar terrenos e distribuir pequenos lotes a seus funcionários para que eles tenham a tão almejada casa própria e esse local, conhecido como Jardim Novo Horizonte, representa todo o esforço dos povos colonizadores em permanecer e desenvolver o agora município paranaense de Carambeí.
FOTOS DA LOJA DE SOUVENIERS
FOTOS DA CASA DA MEMÓRIA
Reprodução da residência do casal Aart Jan de Geus e Leentje K. de Geus.
ACESSO À VILA HISTÓRICA
FOTOS DA VILA HISTÓRICA
A descrição de algumas fotos foram extraídas do Almanaque do
Parque Histórico de Carambeí
Estação de Trem
A emblemática chegada dos imigrantes holandeses
na região teve na estação de trens, e na própria Brasil
Railway Company o grande fomentador
econômico do processo de instalação da
antiga Vila de Carambeí.
Chácara
Composta de Casas de Moradia, Moinhos de Grão e Estábulos de Vacas e
Cavalos, esta ala denota a mistura dos tipos étnicos típicos da região
com o elemento europeu recém chegado, constituindo
a base do novo ser brasileiro, tendo na produto
de grãos e na criação de animais o elemento
central da economia da região até hoje.
Igreja
A religiosidade foi a pedra angular
da perseverança do pioneiro, sendo a
estrutura da igreja como símbolo o
marco desta resistência.
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| A igreja estava vazia, sentei-me ali à frente e comecei a admirar o altar, havia uma vaso com trigo, símbolo da prosperidade, da abundância, da fertilidade e da riqueza, no canto esquerdo um órgão, instrumento musical da família dos aerofones de teclas, tocado por meio de um ou mais manuais e uma pedaleira. Fechei meus olhos e comecei a ouvir o som ambiente, no interior da igreja foi instalado equipamento que reproduz o som dos fiéis chegando à igreja e se preparando para o início da missa, não vivi naquele tempo, mas ouvi muitas conversas de meu avô, então pude fazer uma viagem no tempo, um tempo de muito trabalho e muita luta, um tempo lindo pelas descobertas e invenções que vinham daquele povo. |
Museu do Leite
A produção de laticínios, especialmente o queijo, são a
marca mais forte da agroindústria surgida em Carambeí,
e que tem na Batavo Cooperativa Agroindustrial sua criação
institucional mais marcante, sendo a região uma das maiores
produtoras de leite do Brasil, sendo aqui
desenvolvido uma ala especialmente dedicada ao tema
Matadouro
Em complemento à indústria de laticínios, o processamento
de carne animal sempre foi marcante na cultura
européia, sendo base alimentar e ao mesmo tempo outra
das principais vocações da agroindústria da região,
que hoje produz aves e suínos como matéria prima.
Escola
O ensino passado de geração em geração, mesmo
sem a formalidade educacional da atualidade foi, junto
com a família, a religiosidade e a cooperação, a grande pedra
de sustentação da experiência e conhecimentos
trazidos pelo imigrante e repassado geração após geração.
Marcenaria e Casa de Ferreiro
Numa época sem todas as facilidades do mundo
industrializado moderno, a presença do marceneiro e
do ferreiro na comunidade permitia a fabricação de peças
de trabalho e conforto para a comunidade.
Museu da Madeira
A presença humana no planeta tem alterado profundamente
a presença de florestas nativas, em face da necessidade do uso da
madeira como matéria prima. Desta maneira o acervo deste espaço permitirá
entender a importância da preservação das matas nativas ainda existentes, bem
como a alternativa apresentada pela agroindústria de base florestal,
hoje essencial para o controle do desmatamento e a geração de
matéria prima em escala. A madeira reflorestada como base para a
fabricação de móveis e utensílios, o papel e a biomassa.
MUSEU DO TRATOR
PARQUE DAS ÁGUAS
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