quinta-feira, 29 de setembro de 2016

* A lendária Harley-Davidson

          Com mais de 100 anos de vida, a lendária Harley-Davidson é muito mais do que um ícone da cultura norte-americana. É, certamente, o mais tradicional e um dos maiores fabricantes de motocicletas do mundo na atualidade. A empresa, que hoje possui três grandes fábricas nos Estados Unidos, emprega diretamente cerca de 9 mil trabalhadores e atinge uma produção de cerca de 300 mil motos anualmente. São números expressivos, que escondem um início modesto e repleto de desafios.



          O sucesso da HARLEY-DAVIDSON se deu porque ela é a encarnação sobre rodas. Afinal, representa revolta, liberdade e bandidagem no bom sentido. A esmagadora maioria de seus clientes compra seu produto pelo conceito de rebeldia e liberdade, na forma de uma motocicleta. É a única marca que conseguiu criar um nível de fidelidade tão alto entre seus consumidores que alguns deles chegam a tatuar seu logotipo em alguma parte do corpo. Hoje a marca é um ícone americano, uma lenda, objeto de desejo e também símbolo de status. “Harley-Davidson não é uma motocicleta – é um estilo de vida”.

          A lendária Harley-Davidson é muito mais do que um ícone da cultura norte-americana. É, certamente, o mais tradicional e um dos maiores fabricantes de motocicletas do mundo na atualidade. A empresa, que hoje possui três grandes fábricas nos Estados Unidos, emprega diretamente cerca de nove mil trabalhadores e deverá atingir uma produção de quase 300 mil motos neste ano. São números expressivos, que escondem um início modesto e repleto de desafios.

          A história da marca começou em 1903, num barracão localizado nos fundos da casa dos jovens irmãos Arthur e Walter Davidson, no município de Milwaukee, em Wisconsin. A dupla, que tinha em torno de 20 anos, acabava de se associar com William S. Harley, de 21 anos, para construir artesanalmente um pequeno modelo de motocicleta destinado às competições. Foi neste barracão (com três metros de largura por nove metros de comprimento), e em cuja fachada podia se ler o letreiro “Harley-Davidson Motor Company”, que foram produzidas as primeiras três motocicletas da marca.

          Dessas três motocicletas iniciais, uma foi vendida diretamente pelos fundadores da empresa, em Milwaukee, para Henry Meyer, amigo pessoal de William S. Harley e Arthur Davidson. Em Chicago, a primeira concessionária nomeada pela marca – C. H. Lang – comercializou outra dessas três motos fabricadas inicialmente.

          Os negócios começavam a evoluir, mas num ritmo lento. No dia 4 de julho de 1905, no entanto, uma motocicleta Harley-Davidson venceu, em Chicago, sua primeira competição – e isso ajudou a alavancar ainda mais as vendas da jovem empresa. Neste mesmo ano, foi contratado, em Milwaukee, o primeiro funcionário em tempo integral da Harley-Davidson Motor Company.

          No ano seguinte, com as vendas em ascensão, seus fundadores decidiram abandonar as instalações iniciais e se instalaram num armazém muito maior, com melhores condições de trabalho, localizado na Juneau Avenue (avenida Juneau), em Milwaukee. Mais cinco funcionários foram contratados para trabalhar lá em tempo integral. Ainda em 1906, a marca produziu o seu primeiro catálogo promocional.

          Em 1907, mais um Davidson junta-se ao negócio. William A. Davidson, irmão de Arthur e Walter, pede demissão do seu emprego e também passa a trabalhar na Harley-Davidson Motor Company. Ainda neste ano, o número de funcionários e a área de trabalho da fábrica praticamente foram dobrados. Um ano depois foi vendida a primeira motocicleta para a polícia de Detroit, dando início a uma parceria tradicional, que sobrevive até os dias de hoje.

          Em 1909, a Harley-Davidson Motor Company, então com seis anos de vida, apresenta a sua primeira grande evolução tecnológica no mercado de duas rodas. O mundo assistiu ao nascimento do primeiro motor V-Twin montado em motocicletas, um propulsor capaz de desenvolver 7 cv – uma potência considerável para aquela época. Em pouco tempo, a imagem de um propulsor com dois cilindros dispostos num ângulo de 45 graus tornou-se um dos ícones da história da Harley-Davidson.

          Em 1912, foi iniciada a construção definitiva da fábrica localizada na Juneau Avenue e inaugurada uma área exclusiva para peças e acessórios. Mesmo ano em que a empresa atingiu a marca de 200 concessionários nos Estados Unidos e exportou suas primeiras unidades para o Exterior, atingindo o mercado japonês.

Marca vendeu quase 100 mil motos para o exército

          Entre 1917 e 1918, a Harley-Davidson Motor Company produziu e comercializou 17 mil motocicletas para o exército americano durante a 1a Grande Guerra Mundial. Um soldado americano pilotando uma Harley-Davidson equipada com side-car foi o primeiro a entrar em território alemão.

          Por volta de 1920, com cerca de 2.000 distribuidores espalhados por 67 países, a Harley-Davidson já era a maior fabricante de motocicletas do planeta. Na mesma época, o piloto Leslie “Red” Parkhurst quebrou nada menos que 23 recordes mundiais de velocidade com uma motocicleta da marca. A Harley-Davidson foi a primeira empresa, por exemplo, a vencer uma prova de velocidade superando a marca das 100 milhas/hora.



          Em 1936, a empresa introduziu o modelo EL, conhecido como “Knucklehead”, equipado com válvulas laterais. Esta moto foi considerada uma das mais importantes lançadas pela Harley-Davidson em sua história. No ano seguinte, morreu William A. Davidson, um dos fundadores da empresa. Outros dois fundadores – Walter Davidson e Bill Harley – morreriam nos próximos cinco anos.

          Entre 1941 e 1945, período que durou a 2a Grande Guerra Mundial, a empresa voltou a fornecer suas motocicletas para o exército norte-americano e seus aliados. Quase toda a sua produção, calculada em torno de 90 mil unidades, foi enviada para as forças norte-americanas neste período. Um dos modelos desenvolvidos pela Harley-Davidson especialmente para a guerra foi o XA 750, que era equipado com um propulsor horizontal com cilindros opostos, destinado principalmente para uso no deserto. Foram comercializadas 1.011 unidades desse modelo para uso militar durante a guerra.

          Em novembro de 1945, com o fim da guerra, foi retomada a produção de motocicletas para uso civil. Dois anos depois, para atender a demanda crescente de motocicletas, a empresa adquire sua segunda fábrica – a planta de Capitol Drive -, em Wauwatosa, também no estado de Wisconsin. Em 1952, foi lançado o modelo Hydra-Glide, a primeira motocicleta da marca batizada com um nome – e não com números, como acontecia até então. 
A festa em homenagem aos 50 anos da marca, em 1953, não contou com três dos seus fundadores. Nas festividades, em grande estilo, foi criado um novo logo em homenagem ao motor disposto em “V”, marca registrada da empresa. Neste ano, com o fechamento da marca Indian, a Harley-Davidson tornaria-se a única fabricante de motocicletas dos Estados Unidos pelos próximos 46 anos.

          O então jovem astro Elvis Presley posou para a edição de maio de 1956 da revista “Enthusiast” com uma Harley-Davidson modelo KH. Um dos modelos mais tradicionais da história da Harley-Davidson, o Sportster, foi introduzido em 1957. Até hoje, este nome desperta paixões entre os fãs da marca. Outra legenda da marca foi lançada em 1965: a Electra-Glide, substituindo o modelo Duo-Glide, e trazendo como inovação a partida elétrica – recurso que pouco tempo depois chegaria também à linha Sportster.

Fusão com a AMF ocorreu em 1969

          Uma nova fase na história da Harley-Davidson teve início em 1965. Com a abertura das suas ações na Bolsa, termina o controle familiar na empresa. Como conseqüência dessa decisão, em 1969, a Harley-Davidson uniu-se com a empresa American Machine and Foundry (AMF), um tradicional fabricante norte-americano de produtos de lazer. Neste ano, a produção anual da Harley-Davidson chegou a 14 mil unidades.

          Em resposta à tendência de personalização das motocicletas, em 1971, foi criada a motocicleta FX 1200 Super Glide – um modelo híbrido entre a Electra-Glide e a Sportster. Uma nova categoria de motocicletas, chamada de cruiser e destinada às longas viagens, nascia ali – um produto feito sob medida para atravessar com conforto e segurança as imensas estradas norte-americanas.

          Dois anos depois, com a demanda novamente em ascensão, a Harley-Davidson tomou a decisão estratégica de ampliar sua produção, deixando a planta de Milwaukee exclusivamente para a fabricação de motores. A linha de montagem das motocicletas foi transferida para uma nova planta maior e mais moderna em York, na Pensilvânia. O modelo FXRS Low Rider juntou-se à linha de produtos Harley-Davidson em 1977.

          Outro momento decisivo na história da Harley-Davidson ocorreu no dia 26 de fevereiro de 1981, quando 13 executivos seniores da empresa assinaram uma carta de intenção para comprar as ações da Harley-Davidson que pertenciam à AMF. Em junho do mesmo ano, a compra foi concretizada e a frase “The eagle soars alone” (A águia voa sozinha) se popularizava. Imediatamente, os novos proprietários da empresa implementaram novos métodos de produção e gerenciamento de qualidade na produção das motocicletas da marca.

          Em 1982, a Harley-Davidson solicitou ao governo federal dos Estados Unidos a criação de uma tarifa de importação para motos com motores acima de 700 cc, com o objetivo de conter a verdadeira “invasão” de motocicletas japonesas no mercado norte-americano. O pedido foi atendido. No entanto, cinco anos depois, a empresa surpreendeu o mercado. Confiante na sua capacidade de competir com as motocicletas estrangeiras, a Harley-Davidson solicitou novamente ao governo federal que retirasse a tarifa de importação das motos importadas um ano antes do que estava programado.

          Foi uma medida absolutamente inédita no país até então. A repercussão deste ato foi tão forte que levou o presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, a realizar um tour pelas instalações da marca e declarar publicamente que era um fã da Harley-Davidson. Foi o suficiente para dar novo fôlego à marca.

          Antes disso, porém, em 1983, foi criado o Harley Owners Group (H.O.G.), grupo de proprietários de motocicletas da marca que reúne atualmente cerca de 750 mil associados em todo o mundo. É o maior clube deste tipo do mercado de duas rodas do planeta. No ano seguinte, foi apresentado o novo motor Evolution V-Twin, com 1.340 cc, que exigiu sete anos de pesquisa e desenvolvimento dos engenheiros da Harley-Davidson.

          Este propulsor equiparia cinco motocicletas da marca já naquele ano, incluindo a novíssima Softail – outra legenda da marca. O lançamento ajudou a empresa a aumentar ainda mais as suas vendas. Como conseqüência, em 1986, as ações da Harley-Davidson entraram para a Bolsa de Valores de New York – a primeira vez desde 1969, quando havia acontecido a fusão entre a Harley-Davidson e a AMF.

          Em 1991, foi introduzida a família Dyna com o modelo FXDB Sturgis. Dois anos mais tarde, perto de 100 mil motociclistas participaram da festa de 90 anos da marca, em Milwaukee. Em 1995, a Harley-Davidson introduziu a clássica FLHR Road King. O modelo Ultra Classic Electra Glide, ao comemorar seus 30 anos de existência, ainda em 1995, tornou-se a primeira motocicleta da marca a contar com injeção eletrônica seqüencial de combustível.

          Em 1998, a Harley-Davidson adquiriu a Buell Motorcycle Company, abriu uma nova fábrica de motores fora de Milwaukee, na cidade de Menomonee Falls, em Wisconsin, e construiu uma nova linha de montagem em Kansas City, no Missouri. No mesmo ano, a empresa comemorou em Milwaukee seu aniversário de 95 anos, com a presença de mais de 140 mil fãs da marca na cidade.

          Foi também no final de 1998 que a Harley-Davidson inaugurou sua fábrica em Manaus, no Brasil. Até hoje, é a única linha de montagem da marca instalada fora dos Estados Unidos. Nesta unidade, são montados, atualmente, os modelos Softail FX, Softail Deuce, Fat Boy, Heritage Classic, Road King Classic e Ultra Electra Glide. A nova Road King Custom começa a ser montada nesta unidade em novembro.

          Em 1999, chegou ao mercado o novíssimo propulsor Twin Cam 88 nas linhas Dyna e Touring. Em 2001, a Harley-Davidson apresentava ao mundo um modelo revolucionário: a V-Rod. Além do design futurístico, o modelo foi o primeiro da história da marca norte-americana a ser equipado com motor refrigerado a água

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

* Viseiras - regras de utilização

Foto G1
          A viseira é um equipamento de segurança de extrema importância para o motociclista, porém, muitos não a utilizam corretamente. Elas fazem parte do capacete e sua função é a de proteger os olhos e parte da face contra impactos de chuva, poeira, insetos, sujeira e detritos jogados ou levantados por outros veículos. 

        Nas ruas e nas estradas sofremos o risco de um pequeno impacto, seja uma pedrinha espirrada da roda de um caminhão ou um grão de cereal, também podemos ser atingidos por pequenos insetos e isso pode ocasionar um grande estrago se o piloto não estiver suficientemente protegido, apesar da punição, muitos motociclistas justificam a viseira levantada com o uso de óculos corretivos, óculos de sol ou óculos de segurança do trabalho (EPI), está errado. Conforme a Resolução 203 do mesmo código, entende-se por óculos de proteção aqueles que permitem ao usuário a utilização simultânea de óculos corretivos ou de sol.

          De acordo com regras recentes, a viseira pode ser levantada quando a motocicleta estiver imobilizada na via, independentemente do motivo, devendo ser imediatamente restabelecida a posição frontal aos olhos quando o veículo for colocado em movimento.

          As viseiras permitidas são aquelas nos padrões cristal, fumê light, fumê e metalizado. No período noturno, deve-se usar apenas a viseira cristal. Os demais modelos deverão ser utilizados somente durante o dia. A viseira também deve estar em perfeitas condições, sem rachaduras ou arranhões que atrapalhem a visão do condutor.

          Quem vai na garupa também deve usar capacete. Tanto o condutor quanto o passageiro de motocicleta, motoneta e ciclomotor só poderão circular em via pública utilizando capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção.
         
          O mais importante é que a viseira precisa ser utilizada. É para a segurança do motociclista e passageiro, pois trata-se de uma proteção para os olhos. É uma questão de preservar a própria integridade física.

mais informações.......(clique)


Infrações

Para aqueles que desrespeitam as regras estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro, as infrações previstas –em relação ao uso da viseira- são as seguintes:

§ Gravíssima (Art.244) – Pilotar sem viseira ou óculos de proteção. As penalidades previstas são: multa no valor de R$ 191,54, acréscimo de 7 pontos na CNH, recolhimento da CNH e suspensão do direito de dirigir.

§ Leve (Art. 169) – Pilotar com o capacete mal afixado à cabeça, utilizando viseira ou queixeira levantadas, sem óculos de proteção ou com viseira fumê no período noturno, por exemplo, é infração leve. O motociclista receberá três pontos na habilitação, além de multa no valor de R$ 53,20.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

* Moteros Mochileros - muita determinação e coragem

          O verdadeiro espírito motociclístico esta nesses aventureiros, eles saem pelas suas rutas sem saber como será o dia de amanhã, pois o amanhã a Deus pertence. Esses incríveis motociclistas se lançam pelas estradas contando com a sorte, vendem seus souveniers para cobrir as despesas e contam com a colaboração de amigos motociclistas que encontram pelo caminho.


          Imagine sair de sua cidade com uma moto e percorrer toda América Latina, quem sabe o mundo inteiro sem nenhum dinheiro no bolso, esse é caso do casal motociclista Juan Esteban e  Carolina que conhecemos recentemente, eles saíram de Medelyn na Colômbia ha cinco meses. Com uma motocicleta de duzentas cilindradas eles já passaram por oito países e depois de conhecerem toda América Latina irão de navio para a Asia, onde começarão outra aventura. Para conseguir cobrir suas despesas eles contam com a colaboração de amigos motociclistas, eles vão tirando fotografias por onde passam e vendendo como cartões postais,  o valor do cartão é simbólico, quem quiser pode colaborar com R$ 3,00 ou até mais, bem mais, depende de cada um.



          Recentemente encontramos com Salvador Klaric Saldivia (59 anos), o qual atende pelo codinome Gurú, um motociclista uruguaio que esta "en la ruta" há quatro anos e já caminhou mais de 150.000 km por toda América Latina e não existe previsão de parada, de acordo com Gurú, sua casa é a estrada. Para cobrir suas despesas ele confecciona miniaturas de motocicletas partindo de isqueiros usados, bem como a confecção de "apanhadores de sonhos".





          O mundo motociclístico é uma grande irmandade, muitos não imaginam a  grandeza, para ajudar nossos amigos moteros mochileiros existem muitos grupos de apoio em toda América Latina, assim como o AME-BR, R.A.G.M.I. aqui no Brasil, criadas para conectar pessoas com base nas viagens que cada uma realizou, esta realizando ou pretende realizar. Elas se utilizam de redes sociais como o Facebook e Whatzap.




          Nós, Expedições Latinas, ficamos encantados com este jovem casal colombiano, parabéns pela coragem, determinação e dedicação naquilo que acreditam da vida, em especial pelo prazer em andar mundo afora numa pequena moto, coisas que deixam muita gente com vontade de fazer igual. E acima de tudo, parabéns pela simplicidade, jovens como vocês demonstram que não é necessário se equipar com grandes motos e seus acessórios, basta ter coragem e simplicidade para conquistar amigos mundo afora que os receberão de braços abertos. A maior recompensa de quem recebe  estes aventureiros são as belas histórias que eles nos trazem .

Da nossa parte, o grande encantamento esta em poder captar as reações desses
viajantes quando experimentam algo que ainda não conhecem, colocar os pés no Atlântico sul, comer uma simples pamonha, um pastel ou até mesmo uma coxinha de frango 
(explicamos a eles o sentido de coxinha no meio motociclista)

"Deseamos suerte a la pareja, buenas rutas y muchas aventuras"







      


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

* Estradas, ruas e avenidas cobertas por flores

          Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol......... (Cecília Meirelles)

          A primavera é a estação do ano que é marcada pelas flores e que vem logo após o inverno. No hemisfério sul, esta estação tem início no equinócio de setembro e tem fim no solstício de Dezembro. A primavera tem inicio no dia 23 de setembro.


          Muitas cidades possuem árvores como os Ipês Amarelos ou Roxos enfeitando e colorindo suas ruas e avenidas. No Paraná, a conhecida Estrada da Graciosa é toda contornada por lindas hortênsias. Estas árvores são muito floridas, em caso de ventanias e chuvas acabam perdendo muito de suas flores que acabam indo para as ruas e calçadas. 

          Portanto amigos motociclistas, estejam atentos com as flores no chão, principalmente no momento em que estiverem entrando numa curva, flores e galhos no chão acabam deixando a estrada lisa, com isso, é grande o risco de quedas.

sábado, 3 de setembro de 2016

* Parei na estrada , e agora??

          Em nossas saídas estradas afora estamos sujeitos a um problema qualquer que nos encaminhe para o acostamento, seja um pneu furado, uma pane elétrica, mecânica ou até mesmo a falta de gasolina. Alguns "mexanicos" se viram nessas horas (com exceção da falta de gasolina), mas muitos ficam perdidos e nessa hora vem a pergunta: O que fazer?

          O primeiro passo é proteger-se, estacionar a moto em local o mais distante possível da pista de rolamento, recentemente publicamos a matéria "Parar no acostamento - perigo fatal" que fala sobre os perigos de parar no acostamento.  As dicas são simples, mas muitas vezes passam batidas, vamos a elas:

          Um dos benefícios de se contratar um seguro para sua moto é justamente o resgate, as boas seguradoras oferecem este serviço, não deixe se carregar o cartão com as informações de sua seguradora. 

          Andando em rodovias pedagiadas procure anotar o tele 0800 das concessionárias de serviços, as empresas fazem o resgate gratuitamente e muitas vezes te levam até uma oficina mecânica ou borracharia em beira de estrada. 

          No caso de rodovias não pedagiadas procure carregar informações telefônicas de empresas que efetuam resgate de motos, em média eles cobram de R$ 1,10 a R$ 1,80 o km rodado - algumas utilizam carro fechado e outras utilizam carretinhas de motos,

          Perceberam que é importante manter o celular com a bateria carregada certo? Mas se não tiver sinal de satélite? Nesse caso é o velho método de pedir ajuda aos caminhoneiros ou motoristas que transitam pela rodovia.


          Para quem faz parte de moto clube ou moto grupo, colocar o colete pendurado no bau ou no sissy bar é o sinal de pedido de ajuda, o fato de passar algumas motos sem parar não significa que sejam maus motociclistas, se você não sinalizar ou não pedir ajuda eles não irão parar mesmo, vivemos num mundo onde a insegurança aumenta a cada dia.

          Para o caso de pneu furado, é interessante carregar o "Reparador de Pneus" ou então o conhecido "macarrãozinho", a aplicação de ambos é muito simples.



sexta-feira, 2 de setembro de 2016

* Cyclotron, uma moto autônoma.

          Minha geração cresceu imaginando que após o ano 2000 teríamos carros flutuando como no seriado animado da Família Jetsons, isso ainda não aconteceu, no entanto, existe um projeto em andamento de uma motocicleta elétrica, autônoma e que poderia levar até dois passageiros sem nunca cair. Seria o fim da adrenalina no motociclismo?

         Um desses esforços para o desenvolvimento de uma moto "autônoma" está sendo realizado pelo engenheiro canadense Xailes Bombardier, da indústria aeroespacial. Bombardier apresentou recentemente um conceito da Cyclotron, inspirado nas motos auto balanceadas C1- Lit Motors.

          O Ciclotron possui um formato fechado, como se fosse um carro, com espaço suficiente para duas pessoas, uma contra a outra, oferecendo uma oportunidade para interagir no interior do veículo ou, como o designer ironicamente diz: "ignorando os outros, enquanto olham para seus celulares" . 

          Um sistema de giroscópio como o Lit C1 manteria o veículo estável em todos os momentos, mesmo quando parado completamente, sem necessidade de apoiar com os pés no chão para evitar que ela caia.

          Um motor elétrico alimentaria ambas as rodas para melhorar a tração no inverno, ou alimentaria apenas um dos pneus para economizar energia, cada Cyclotron se carregaria sem a utilização de fios ou cabos e ainda poderiam negociar, comprar e vender energia de outros veículos em tempo real, dependendo das características de cada um.

   O interior do Cyclotron teria dois assentos ajustáveis e as portas em forma de borboleta, os passageiros (quer dizer, motociclistas) poderiam sair para qualquer um dos lados da rua e a motocicleta também poderia viajar em ambas as direções.

          A moto é autônoma, portanto, não haveria necessidade de ser conduzida, vai para onde o motociclistas solicitar. Bombardier também acredita que o modelo poderá ter outras características especiais, tais como bancos aquecidos, armários de temperatura controlada, som surround ou cancelamento de ruído do sistema ". 

          O Cyclotron funcionaria como um veículo personalizado ou de uma forma de transporte compartilhado. Operadores de táxi poderiam adquiri-los e fazê-los trabalhar em frotas em todo cidades inteiras, isso ajudaria a reduzir o congestionamento rodoviário e energia necessária em comparação com os carros elétricos existentes.

          Enfim, um projeto audacioso que viria a colaborar em muito nesse nosso trânsito caótico, só esperamos que não substitua por definitivo as nossas motocicletas, afinal, existe gosto para tudo.